As agendas da alimentação e da agropecuária vem crescentemente ganhando a atenção na comunidade acadêmica, bem como nas negociações internacionais. Diversas evidências indicam que os sistemas alimentares hegemônicos se constituem como uma das principais atividades que contribuem para a crise climática. Esse mesmo sistema tem falhado em combater a fome e, mais ainda, tem levado a um crescimento em índices de má-nutrição, com severos impactos na saúde humana.
Esta publicação apresenta dados sobre a denominada “agricultura 4.0”, uma agricultura que utiliza alta tecnologia no processo de produção. Contudo, naquilo que tange particularmente ao Brasil, como podemos observar, a tecnificação da agricultura não tem significado a superação da fome e nem tampouco um incremento do emprego no campo.
Este trabalho apresenta dados sobre o impacto na vida dos insetos em decorrência do uso de agrotóxicos. Apresenta também reflexões em torno de alternativa ao modelo produtivo hegemônico, e da importância de políticas públicas orientadas a este propósito.