DOSSIÊ: JOGOS OLÍMPICOS 2016 NO RIO DE JANEIRO

Os Jogos Olímpicos levarão para o Rio cerca de 500 mil pessoas. Esta informação pode levar facilmente um leitor desavisado a pensar em geração de emprego, aumento do turismo, investimento em esporte e um legado que pode tornar a vida dos moradores da cidade anfitriã muito melhor, em relação à mobilidade urbana, às decisões sobre os gastos, à criação de equipamentos públicos, entre outros índices que medem a qualidade de vida de uma população. Mas será que é só isso o que está acontecendo na Cidade Olímpica? Denúncias da sociedade civil e de parte da imprensa também apontam um conjunto de questões que estão reforçando um modelo de cidade-negócio que acirra desigualdades e configura violações de direitos.

Em meio a tantas contradições, a Fundação Heinrich Böll convidou pesquisadores, ativistas, jornalistas e representantes de Ongs de defesa de direitos para discutirem as consequências e os problemas ligados a preparação da cidade para os Jogos 2016. Nessa coletânea de artigos, vídeos, infográficos e estudos vamos discutir temas como a despoluição da Baía de Guanabara, mobilidade urbana, transparência e gastos, caso da remoção da Vila Autódromo, desigualdade de gênero no esporte e segurança pública.

Esperamos que gostem!

Equipe Böll Brasil

Expediente

Editores:
Dawid BarteltMarilene de Paula e Manoela Vianna

Assistentes de edição:
Julia ZiescheKarina MerencioSelma Clara Creibich e Victor Soriano

Tradução:
Kristina Michahelles

Suporte Web:
FW2 Agência Digital

Comitê Popular da Copa e Olimpíadas do Rio de Janeiro

Custos e transparência

O que escondem os gastos dos Jogos?

Desvendar o orçamento dos Jogos 2016 é uma tarefa que exige esforço. Oficialmente mais de R$ 39,07 bilhões, cerca de 10 bilhões de euros, já foram gastos com os Jogos e a Prefeitura argumenta que a maioria dos recursos seria de origem privada, mas isso não é bem assim.

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Ao frustrar a esperança de uma cidade que seria transformada para benefício de todos, entretanto, o projeto olímpico jogou “água no chope” de milhões de cariocas, Caio Lima e Julia Bustamente

Contagem Regressiva: Zona Portuária - Justiça Global

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Contagem Regressiva: Zona Portuária

Sinopse: Porto Maravilha: como tem se dado a sua implementação, descaracterizando a região portuária, que é patrimônio histórico e cultural da cidade, por sua destacada dimensão da presença negra e de moradias coletivas. A maior parceria público-privada do país , administrada pelasempreiteiras Odebrecht, OAS e Carioca, declara-se como financiamento privado, mas é assegurada pelo poder público em mais de R$ 8 bilhões, através dos recursos do FGTS. 

Meio ambiente e os jogos

Gênero

Saltando obstáculos: a mulher no espetáculo esportivo

A questão da igualdade entre gêneros nas práticas esportivas e o papel do esporte na promoção dos direitos da mulher têm sido objeto de constante debate na contemporaneidade. Para além dos benefícios que o esporte pode proporcionar à saúde feminina, a constatação de seu desempenho como ferramenta para o “empoderamento” de mulheres e superação das barreiras à equidade de gêneros parece quase consenso no pensamento hegemônico do mundo globalizado atual. 
Até os Jogos Olímpicos de 1948 em Londres a participação feminina não chegava a 10% do total de atletas. Em Londres 2012 foram 44,2%, mas qual o estado da igualdade entre os gêneros nas práticas esportivas e o papel do esporte na promoção dos direitos da mulher?

Vídeos

OLIMPÍADAS PRA QUEM? GASTOS PÚBLICOS - Criar Brasil

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Gastos Públicos

Criar Brasil

O Criar Brasil, Ong que trabalha pela democratização da comunicação, criou vídeos temáticos sobre as violações de direitos no contexto dos Jogos Olímpicos 2016. O "Olimpíadas para quem? Gastos Públicos" é um deles.

Poluição da baía de Guanabara pode atrapalhar provas; assista - Folha de S.Paulo

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Poluição da Baía de Guanabara pode atrapalhar provas

TV Folha de São Paulo

A despoluição das águas da Baía de Guanabara é um dos principais fracassos do legado olímpico. A promessa era despoluir 80%, mas até agora muito pouco foi feito.

PUBLICAÇÕES

Baía de Guanabara: Descaso e Resistência

Para discutir a situação da Baía de Guanabara, cartão-postal e local das regatas dos Jogos Olímpicos de 2016, o jornalista Emanuel Alencar buscou referências em mais de 30 publicações, entre textos, reportagens e artigos científicos, e em uma dezena de entrevistas de pesquisadores, ativistas ambientais, pescadores, gestores e servidores públicos. O resultado é um livro rico em dados, mapas e informações que demonstram que os Jogos Olímpicos passaram sem deixar aquele que seria seu principal legado a despoluição da Baía de Guanabara.

A Copa do Mundo 2014: qual foi o legado?

Numa ação conjunta entre FBI (Federal Bureau of Investigation) e a polícia suíça, no final de maio, a Fifa teve sete dirigentes detidos em Zurique, além de dois indiciados sob alegação de crimes ligados a conspiração, fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça. O novo escândalo trouxe novamente os holofotes para a Copa do Mundo de 2014 e seus legados. 

Rio de Gastos - Edição 5

Em sua 5ª edição, a publicação "Rio 2016 de Gastos" analisa e informa os gastos com segurança no contexto dos megaeventos, dados de violência policial, legislações e modelo de segurança pública.

Rio de Gastos - Edição 6

"A Olimpíada de 2016 encerra uma década de megaeventos no Rio de Janeiro. Contudo, a realidade se mostra mais dura do que as imagens de televisão e do marketing oficial fazem crer".

Confira também as edições 1, 2, 3 e 4 da publicação "Rio de Gastos".