Rio de Gastos - Edição 6

A Olimpíada de 2016 encerra uma década de megaeventos no Rio de Janeiro, e foi prometida como o momento de celebrar o esporte e a união dos povos, em uma cidade transformada, uma cidade “olímpica”. Contudo, a realidade se mostra mais dura do que as imagens de televisão e do marketing oficial fazem crer. A transformação do esporte em negócio e a forma como o poder público direciona os recursos têm transformado o Rio em cenário de constantes violações de direitos, acentuando um projeto de cidade desigual e excludente. 


Esta edição do Rio de Gastos pretende atualizar de forma direta o orçamento da Olimpíada, desvendar dados e discursos oficiais e explicitar alguns dos principais beneficiados pela realização dos “Jogos Obscuros”, assim chamados devido à falta de transparência. 


O prefeito Eduardo Paes têm repetidamente dito que a maior parte dos gastos olímpicos é feita pela iniciativa privada. Trata-se de uma falácia. Na contramão desse discurso, procuramos contribuir com o debate público sobre o financiamento dos Jogos, ainda mais importante nesta conjuntura de ajuste fiscal, que tem acentuado cortes orçamentários nas áreas sociais.

 

Detalhes da publicação
Data da publicação
Abril de 2016
Número de páginas
3
Licença
Idioma da publicação
Português
Índice
  • Quem paga a conta dos jogos?
  • Mais dinheiro para as regiões onde moram os mais ricos
  • O que esconde o discurso oficial?
  • Quem está ganhando o ouro?