G20 no Brasil: Desafios e Oportunidades para a Sociedade Civil
Nossa Visão
O que conecta a Fundação Heinrich Böll ao G20?
Nossa presença em quase todos os países participantes, com escritórios e apoio a diversas organizações da sociedade civil, nos coloca em uma posição privilegiada para acompanhar e monitorar os debates e negociações dentro deste espaço internacional, observando como os temas da democracia, direitos humanos, justiça socioambiental e transição energética justa estão sendo abordados.
Desde 2008, com a crise financeira e a constatação de um mundo multipolar, os países do Norte Global perderam credibilidade, necessitando de acordos com nações em desenvolvimento para enfrentar crises. Assim, o G20 se tornou um fórum essencial para discutir os maiores desafios econômicos globais. Hoje, soluções para problemas econômicos e financeiros exigem a redução de desigualdades e o enfrentamento da crise climática.
Agora, em 2024, com o G20 no Brasil, temas como representação global, reformas institucionais, mitigação da crise climática, alívio da dívida do Sul Global e direitos no mundo digital estarão em destaque. Isso tudo em um ano recheado de eleições importantes por todo o mundo.
Regine Schönenberg, diretora da Fundação Heinrich Böll no Brasil, e equipe.
O desafio é transformar palavras em ações e fazer do G20 um espaço participativo
Canal Böll Pergunta no G20
Como a sociedade civil pode contribuir para colocar temas cruciais na mesa dos chefes de Estado do G20 e garantir parcerias estratégicas para um futuro sustentável e justo?
Böll Pergunta: profa. Rosângela Hilário, qual a sua opinião sobre a economia digital nas periferias?
A professora Dra. Rosangela Aparecida Hilário, da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), faz parte do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável da Presidência da República e tem o título de imortal pela Academia Rondoniense de Letras, Ciências e Artes (ARL).
Böll Pergunta: prof. Rosângela Hilário, qual a sua opinião sobre a economia digital nas periferias? - Fundação Heinrich Böll Brasil
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Böll Pergunta: Renata Mielli, como diminuir assimetrias de poder no mundo digital?
A jornalista Renata Mielli, coordenadora do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.Br), é a primeira mulher a ocupar o cargo no país. Renata é doutoranda em Ciências da Comunicação na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (PPGCOM-ECA-USP).
Böll Pergunta: Renata Mielli, como diminuir assimetrias de poder no mundo digital? - Fundação Heinrich Böll Brasil
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Böll Pergunta: Bruno Bioni, qual o foco do T20 no Brasil no tema inteligência artificial?
Bruno Bioni, diretor da Data Privacy, doutor em direito e especialista em privacidade e proteção de dados.
Böll Pergunta: Bruno Bioni, qual o foco do T20 no Brasil à inteligência artificial? - Fundação Heinrich Böll Brasil
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Construindo um mundo justo e um planeta sustentávelLema/motto oficial do G20 no Brasil
Nossos parceiros no G20
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Temas de maior interesse da Böll Brasil no G20
A presidência brasileira do G20 em 2024 apresenta oportunidades únicas e, com elas, desafios inéditos para o escritório da Fundação Heinrich Böll no Brasil. Nosso programa trienal, composto pelas áreas de Justiça Socioambiental, Democracia e Direitos Humanos, e Tecnopolítica, alinha-se com as prioridades do G20 brasileiro. Acompanhe nosso trabalho e participe desse esforço coletivo de aprendizado, análise e monitoramento dos trabalhos realizados na presidência brasileira do G20.
No tema da Justiça Socioambiental, colaboramos com a sociedade civil em propostas de transformação socioecológica, destacando mudanças climáticas, combate à fome, agroecologia e transição energética. Nosso foco estará em acompanhar a força-tarefa de Meio Ambiente, Justiça Climática e Transição Energética Justa no C20 (Grupo de engajamento Civil Society).
Em Democracia e Direitos Humanos, defendemos reformas nos mecanismos de acesso à justiça, assim como o fortalecimento de organizações da sociedade civil e a garantia de direitos para mulheres, pessoas LGBTQIA+ e pessoas negras. Portanto, estamos de olho no grupo de trabalho Governança Democrática, Espaço Cívico, Anticorrupção e Acesso à Justiça do C20.
A Fundação Heinrich Böll no Brasil tem uma linha programática chamada Tecnopolítica. Queremos colaborar com a formulação e busca de soluções para os fenômenos da desinformação e vigilância, com atenção nas regulações das novas tecnologias, como IA, para que elas não sejam catalisadoras de violação de direitos e sim instrumentos de melhorias das condições de vida diante de tantos desafios globais. Esses temas são centrais nas discussões do T20, C2O e GTs oficiais do G20.
Entenda melhor o G20
O G20 é uma plataforma de cooperação econômica e política entre as vinte principais economias do mundo, fundado em 1999 como resposta a crises econômicas ocorridas nos anos 1990, como as crises do México, dos Tigres Asiáticos e da Rússia. Originalmente composto pelos ministros das finanças e chefes de Bancos Centrais de dezenove países e a União Europeia, o G20 foi criado para prevenir crises futuras e formar consensos sobre questões financeiras e econômicas globais. Com o reconhecimento das mudanças na economia mundial, incluindo o crescimento das economias emergentes e a diminuição relativa do peso dos países do G7, o G20 se tornou um fórum mais abrangente. Seus membros fundadores incluem a Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Indonésia, Alemanha, Itália, Japão, México, Rússia, Arábia Saudita, Coreia do Sul, Reino Unido, Estados Unidos e a União Europeia. Em 2023, a União Africana foi convidada a integrar o grupo, tornando o G20 representativo de 85% do PIB mundial, cerca de dois terços da população global e mais de 75% do comércio mundial.
Créditos: Caderno Para Entender Melhor o G20
Para facilitar a compreensão em detalhes a respeito do complexo sistema do G20, o BRICS Policy Center, o Jubileu Sul Brasil e a Abong elaboraram o Caderno Para Entender Melhor o G20, que pode ser encontrado logo abaixo na seção Publicações.
