Direitos Humanos

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Religião, democracia e a extrema direita

A Fundação Heinrich Böll e o Iser convidaram um grupo de pesquisadores do tema religião e também sobre a extrema direita para juntos pensarem como está a correlação de forças na política hoje, levando em consideração os religiosos e o que significam as mudanças profundas na sociedade brasileira ao longo dos últimos anos. A publicação Religião, Democracia e Extrema Direita traz o resultado dessas conversas. Os artigos de Christina Vital (ISER e UFF), co-organizadora nessa produção, Ana Paula Miranda (UFF), Camila Rocha (CEBRAP) e Esther Solano (UNIFESP), Flávia Biroli (UNB), Flávia Rios (UFF), Michel Gherman (UFRJ), Nina Rosa (UFMG), Olivia Bandeira (UNICAMP e Intervozes) e Ricardo Mariano (USP) contribuem para a leitura política desse campo e nos ajudam a pensar como coibir o avanço da extrema direita na sociedade.
Desaparecimentos Forçados

Desaparecimentos Forçados: Áreas de Desovas na Baixada Fluminense

O boletim da Iniciativa Direito à Memória e Justiça Racial (IDMJR) trata dos desaparecimentos forçados na região da Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, trazendo dados e mapas sobre o tema. Os desaparecimentos são usados, segundo os autores, como um instrumento de demonstração de poder por parte das milícias ao disputarem o domínio de territórios. No Brasil não há uma tipificação para os crimes de desaparecimentos forçados, mesmo havendo inúmeras recomendações internacionais sobre a temática e, principalmente sobre o grau de omissão do Estado nos incontáveis casos de desaparecimentos de corpos que ocorrem em áreas periféricas e faveladas. Os casos que deveriam ser tipificados como desaparecimento forçado são alocados de forma leviana na categoria de pessoas desaparecidas.
LGBTQIA+FOBIA E SEGURANÇA PÚBLICA

LGBTQI+Fobia e Segurança Pública

A publicação "LGBTQ+Fobia e segurança pública" realizada pela Iniciativa Direito à Memória e Justiça Racial (IDMJR) e o Grupo Conexão G é resultado de uma escuta ao longo de três meses de 36 pessoas LGBTQI+ de quatro territórios periféricos do estado do Rio de Janeiro sobre as violências promovidas contra essa população vinculadas à segurança pública. A publicação traz um relato desses encontros e como "as ações de segurança pública promovidas pelo estado impactam de forma desigual as populações LGBTI+ faveladas. Neste gradiente de opressão social, travestis e transexuais continuam sendo os alvos favoritos de um sistema institucional que não as reconhece como cidadãs de direito, sobretudo quando são pessoas negras ou não brancas."