Megaeventos

Em sua 8ª edição, o boletim Rio de Gastos apresenta análises sobre a atual crise do Estado do Rio de Janeiro pós-olímpica mostrando como os cortes de gastos públicos favorecem o setor empresarial.

A sétima edição do Rio de Gastos traz informações que visam esclarecer o conceito de parcerias Público-Privadas analisando a aplicação delas durante as Olimpíadas de 2016.

Um dos grandes beneficiários dos megaeventos é certamente o setor de segurança. Quase R$ 1 bilhão já foram gastos com grandes sistemas de tecnologia de segurança que inauguram um modelo empresarial-militarizado de atuação e gerenciamento dos espaços públicos no Brasil.

Desvendar o orçamento dos Jogos 2016 é uma tarefa que exige esforço. Oficialmente mais de R$ 39,07 bilhões, cerca de 10 bilhões de euros, já foram gastos com os Jogos e a Prefeitura argumenta que a maioria dos recursos seria de origem privada, mas isso não é bem assim.

Para discutir a situação da Baía de Guanabara, cartão-postal e local das regatas dos Jogos Olímpicos de 2016, o jornalista Emanuel Alencar buscou referências em mais de 30 publicações, entre textos, reportagens e artigos científicos, e em uma dezena de entrevistas de pesquisadores, ativistas ambientais, pescadores, gestores e servidores públicos. O resultado é um livro rico em dados, mapas e informações que demonstram que os Jogos Olímpicos passaram sem deixar aquele que seria seu principal legado a despoluição da Baía de Guanabara.

"A Olimpíada de 2016 encerra uma década de megaeventos no Rio de Janeiro. Contudo, a realidade se mostra mais dura do que as imagens de televisão e do marketing oficial fazem crer".

Dawid Bartelt, diretor da Fundação Heinrich Böll no Brasil, é autor da nova publicação (em inglês) da Fundação que analisa o impacto dos megaeventos no Brasil a partir da Copa do Mundo até os jogos olímpicos que acontecem neste ano.

A publicação, produzida pelo Comitê Popular da Copa e Olimpíadas Rio, com apoio da Fundação Heinrich Böll, é dividida em temáticas como: moradia, mobilidade, esporte, segurança pública, entre outros.

Em sua 4ª edição, a publicação Rio 2016 de Gastos aborda as obras para os megaeventos e as reais vitoriosas das Olimpíadas 2016: as grandes empreiteiras.

"SMH 2016" cataloga as reformas e remoções promovidas pelo Estado no contexto da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos e registra relatos de moradores atingidos por elas. 

Numa ação conjunta entre FBI (Federal Bureau of Investigation) e a polícia suíça, no final de maio, a Fifa teve sete dirigentes detidos em Zurique, além de dois indiciados sob alegação de crimes ligados a conspiração, fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça. O novo escândalo trouxe novamente os holofotes para a Copa do Mundo de 2014 e seus legados. 

Em sua 3ª edição, a publicação Rio 2016 de Gastos aborda a relação das crianças com os megaeventos: quais seus efeitos sobre elas e qual a opinião dos pequenos sobre as Olimpíadas?

A segunda edição do boletim analisa a disparidade entre os investimentos feitos para a realização dos Jogos Olímpicos 2016 e os recursos destinados à proteção das áreas verdes e baías da cidade.

A  cerca de 500 dias do início das Olimpíadas, o boletim tem o objetivo de acompanhar os investimentos públicos, o orçamento e os impactos do megaevento na vida das pessoas.

O Dossiê Megaeventos e Violações dos Direitos Humanos no Brasil chega à sua edição final, fazendo um balanço dos impactos da Copa e das Olimpíadas 2016 na vida das pessoas, nas comunidades e nas suas representações.

O livro  “Copa para quem e para quê?” chegou à segunda edição e busca responder questões sobre legados dos mundiais no Brasil, África do Sul e Alemanha.

Is the organization for the World Cup maked on the same way in all of the countries? Is the social cost the same in all of them? These are questions that the book "World Cup for whom and for what? A look upon the legacy of the World Cups in Brazil, South Africa and Germany" tries to answer.

O Dossiê Megaeventos e Violações de Direitos Humanos no Rio de Janeiro apresenta todo  o acúmulo dos últimos anos do trabalho do Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas do Rio de Janeiro. Temas como as manifestações, o projeto do  Porto Maravilha,  o Maracanã, as remoções e as mulheres fazem parte da publicação.  

A Copa do Mundo da Fifa no Brasil será a mais cara da história. A previsão inicial de R$ 10 bilhões mais que dobrou e até agora chega a cerca de R$ 25 bilhões, podendo aumentar ainda mais, pois várias das obras ainda não foram finalizadas. Propalada pelo governo brasileiro e pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) como aquela que seria a Copa da iniciativa privada, apenas 20% dos recursos estão sendo cobertos por empresas privadas.

Produzida pela Rede Jubileu Sul Brasil com apoio da Fundação Heirinch Böll Brasil e outras organizações, a cartilha "Copa para que(m)? Quem vai pagar a conta?" analisa os gastos da copa com as arenas-estádios, obras de mobilidade urbana, segurança e com o orçamento das cidades-sede questionando qual será o verdadeiro legado deixado para a população brasileira.