Acontecimentos recentes lançaram luz sobre a maneira como os militares concebem a região amazônica e nela atuam. Em 2019, por ocasião do aumento vertiginoso das queimadas na Amazônia durante a estação seca, foi decretada uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em toda a Amazônia Legal para direcionar o Exército ao combate às queimadas. Em 2020, foi recriado o Conselho Nacional da Amazônia Legal, comandado pelo vice-presidente Hamilton Mourão, com a participação de 19 militares em sua composição. E novamente foi lançada uma operação “preventiva” de GLO. Observando esses desdobramentos, nos perguntamos: como e quando a Amazônia entra na pauta dos militares?
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As exposições forçadas a agrotóxicos impactam uma gama de direitos humanos econômicos, ambientais, sociais e culturais (DHESCA) das populações atingidas. E são as comunidades camponesas, povos indígenas e comunidades tradicionais os mais expostos e vulneráveis a tais violações. Essa colaboração entre a Terra de Direitos e a Campanha permanente contra os agrotóxicos estuda os meios jurídicos de responsabilizar o uso criminoso de agrotóxicos, abordando o por quê de ainda haver poucos profissionais que atuam no Sistema de Justiça capacitados sobre a temática, como funciona a pirâmide normativa brasileira sobre agrotóxicos e as lacunas enfrentadas.
Desmatamentos, deslocamentos de populações tradicionais, enchentes e deslizamentos de terra, aumento da demanda de geração de energia, extinção de espécies, aquecimento global. Não é de hoje que o Brasil enfrenta os efeitos decorrentes da crise ambiental. Todavia, a novidade está no fato de que a quantidade de recursos naturais necessários à produção capitalista níveis alarmantes na contemporaneidade, tornando os conflitos socioambientais cada vez mais latentes.
As agendas da alimentação e da agropecuária vem crescentemente ganhando a atenção na comunidade acadêmica, bem como nas negociações internacionais. Diversas evidências indicam que os sistemas alimentares hegemônicos se constituem como uma das principais atividades que contribuem para a crise climática. Esse mesmo sistema tem falhado em combater a fome e, mais ainda, tem levado a um crescimento em índices de má-nutrição, com severos impactos na saúde humana.
Esta publicação apresenta dados sobre a denominada “agricultura 4.0”, uma agricultura que utiliza alta tecnologia no processo de produção. Contudo, naquilo que tange particularmente ao Brasil, como podemos observar, a tecnificação da agricultura não tem significado a superação da fome e nem tampouco um incremento do emprego no campo.
Este trabalho apresenta dados sobre o impacto na vida dos insetos em decorrência do uso de agrotóxicos. Apresenta também reflexões em torno de alternativa ao modelo produtivo hegemônico, e da importância de políticas públicas orientadas a este propósito.
A floresta colorida e biodiversa é o cenário para o nascimento de uma amizade inusitada entre um menino que gosta muito de milho e uma abelha em busca de um novo lar. Juntos, eles descobrem que têm muito mais em comum do que poderiam imaginar.
Zefa não era flor, mas morava com sua família em um vaso onde plantavam de tudo. Até que um vento inesperado carrega a vida para o meio da cidade grande.
O Grupo Carta de Belém traz neste e-book um material de subsídio aos jornalistas que cobrem a 27ª Conferência das Partes da ONU e ao público em geral que queira acompanhar em profundidade os temas em jogo na COP 27.