Não foi em vão" traz a consolidação da pesquisa iniciada em maio de 2017 sobre mortes por atropelamento ferroviário nos trens metropolitanos do Rio de Janeiro. Esse levantamento iniciou-se a partir da morte de Joana Bonifácio Gouveia, de 19 anos, jovem, negra, universitária e moradora da Baixada Fluminense, morta no dia 24 de abril de 2017, na estação de Coelho da Rocha, ramal Belford Roxo. Foi principiado pela prima de Joana, Rafaela Albergaria, como forma de ressignificar o sofrimento para resistir à criminalização e banalização da vida manifesta nas declarações dadas pela SUPERVIA, que, com intuito de desresponsabilizar-se do ocorrido, imputou à Joana a responsabilidade por sua morte.
Um setor, no qual – assim achamos – poderíamos encontrar muitas confluências de poderes legais e turvos é o setor da segurança privada. A pesquisa “Segurança privada no Rio de Janeiro e no Brasil: tamanho e evolução”, de Robson Rodrigues, Eduardo Ribeiro e Ignacio Cano nos trazem algumas pistas.
O Fórum Grita Baixada e a Rede de Mães e Familiares Vítimas da Violência do Estado da Baixada Fluminense criaram o “Guia de Proteção aos Defensores e Defensoras dos Direitos Humanos da Baixada Fluminense/RJ”. A publicação é uma ferramenta para que defensores de direitos humanos da região da Baixada Fluminense conheçam estratégias para se protegerem.
80% das cidades latino-americanas sofrem altos níveis de injustiça social. As classes de baixa renda são as mais afetadas, sendo submetidas a limitação de mobilidade e possibilidades de transporte. Na quarta edição da Revista Perspectivas, autores da América Latina analisam os desafios para uma nova política de trânsito para essas cidades, incluindo uma reflexão sobre o impacto da violência no cotidiano das favelas do Rio de Janeiro, pelos autores brasileiros Sergio Veloso e Vinicius Santiago do Brics Policy Center.