Política

A violência política de gênero encontrou terreno fértil nas redes sociais. Têm crescido os discursos misóginos e virulentos contra parlamentares femininas e/ou candidatas. O artigo reflete como a violência política é um método utilizado por aqueles que se sentem ameaçados pela ascenção das mulheres e suas escolhas eleitorais. A violência política é feita para atingir aquelas que ousam enfrentar as normas dominantes e a ideia de que o poder deve ser exercido apenas pelos homens.

Depois de 2018, poucos analistas seguiram perguntando quando seria a primeira “eleição da internet” no Brasil. Durante duas décadas de internet comercial no país essa era sempre uma pergunta feita na véspera dos pleitos, especialmente após as campanhas digitais de Barack Obama, nos Estados Unidos, na década de 2000.

O tráfego de dados na internet em 2020 alcançou três zetabytes, o que equivale a 325 milhões de lares assistindo vídeos na Netflix simultaneamente durante todo o ano. Mas a operação dos algoritmos das plataformas é invisível para quem as utiliza. Talvez isso não seja considerado um problema nas relações comerciais, mas a opacidade e a ofuscação são inaceitáveis para a democracia porque os sistemas algorítmicos podem influenciar a simetria da distribuição de mensagens entre as forças que disputam os rumos políticos das sociedades.

Em carta aberta ao Congresso brasileiro, membros do Parlamento alemão manifestam preocupação relacionada a dois projetos de lei que afetam diretamente a segurança de povos indígenas e a demarcação de seus territórios.  

No mês do Dia Internacional da Mulher, a Agência Lupa lança a segunda edição do SobreElas, projeto que checa se as promessas eleitorais dos então candidatos a governador e do presidente saíram do papel.

Em uma sociedade altamente tecnológica, nos deparamos com uma difusão massiva da desconfiança nas instituições estatais e da desinformação difundida pelos meios digitais, afetando, principalmente, as camadas mais vulneráveis da sociedade. Sérgio Amadeu (UFABC) fala à Böll sobre os rumos da tecnologia em 2022, abordando as expectativas para as eleições 2022 e o podcast Tecnopolítica.

A urgência de medidas para frear as mudanças climáticas é cada vez mais visível. Maureen Santos (FASE) e Carolina Alves (Brics Policy Center) acompanharam a 26ª Conferência das Partes da ONU, em Glasgow, e trazem perspectivas sobre a atual conjuntura e possíveis desdobramentos.  

Tempestades de areia, enchentes, secas e queimadas. A evidente crise climática é uma questão mundial e por isso todos estarão atentos a COP 26, que acontece entre 31 de outubro e 12 de novembro, em Glasgow, Escócia.

A Conferência entre Partes da ONU está acontecendo em Glasgow com o objetivo principal de formar uma agenda única para conter as mudanças climáticas. Ao mesmo tempo, as propostas do evento perpassam atritos políticos, conflitos econômicos e soluções paliativas.

Olá! Este ano a Fundação Heinrich Böll faz 21 anos no Brasil. O tempo passou voando. Vimos Lula presidente; Dilma, a primeira mulher a ocupar a Presidência; Michel Temer com seus quatro por cento de aprovação e agora um presidente autoritário e negacionista. A democracia, esse sistema que promete diminuição das desigualdades, necessidades básicas atendidas e direito à participação política e uma vida eleitoral plena, está sendo torpedeado por forças conservadoras fundamentalistas e por um capitalismo extremo que não deixa margem para que parte expressiva da população brasileira fique pelo menos com as sobras da mesa. O que mudou? Ou será que tudo continua o mesmo?