O “Caderno de campo: notas de experiência de pesquisa em Territórios Negros” traz a visão de duas intelectuais em processo de amadurecimento contínuo e ao mesmo tempo, a conversa próxima, ao pé do ouvido, sensibilizadora das estratégias e vidas de milhares de territórios negros espalhados pelo Rio de Janeiro e Bahia.
O livro traz um pouco da história de Dona Raimunda e sua receita de sabão preto, um sabonete derivado do coco macaúba. Raimunda Francisca Gonçalves Lopes é agricultora, mora na comunidade de Sapé, município de Jaboticatubas –MG, e participa, junto com o marido Dazinho - Dázio José Lopes, da feira Raízes do Campo – a Feira Agroecológica de Jabó.
Tendo em vista o avanço de estratégias capitalistas de captura do território, nesta publicação o Grupo Carta de Belém apresenta valiosas contribuições vindas da Amazônia, Pantanal, Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga e Pampa, a fim de nutrir o leitos para a continuidade das lutas que permeiam os temas socioambientais, estabelecendo conexões e trocas de experiências com os diferentes territórios abordados.
Elaborada pela Rede Semente de Agroecologia (ReSA), com apoio da Terra de Direitos e Fundação Heinrich Boll, a cartilha é destinada para guardiãs e guardiões de sementes, camponesas e camponeses, povos e comunidades tradicionais, pesquisadores e sociedade em geral.
Nesta edição do jornal Aldeia, os autores demonstram a incompatibilidade entre as atividades minerarias desenvolvidas naquela área e o bem viver da população, apresentando também as formas de resistência desses habitantes.