A publicação “Vivendo em territórios contaminados: Um dossiê sobre agrotóxicos nas águas do Cerrado” apresenta os resultados da “pesquisa-ação” implementada em sete territórios do Cerrado e que realizou análises toxicológicas ambientais sobre a qualidade das águas em comunidades dessas localidades.
A publicação de Jean Pierre Leroy (FASE) destaca o papel dos povos indígenas, comunidades tradicionais e de setores do campesinato diante da crise ambiental.
As estratégias das corporações e do Estado insistem na monopolização e na privatização dos ambientes comuns, principalmente nos territórios dos povos indígenas e das comunidades tradicionais, algo que configura enorme pressão sobre "florestas, terras, solos, rios e subsolo. O avanço sobre as terras tradicionalmente ocupadas tem provocado conflitos, inclusive com a destruição de comunidades inteiras, como revela o desastre ocorrido no Vale do Rio Doce (primeira parte deste volume).
A Plataforma Dhesca, por meio da sua Relatoria de Direito Humano a Terra, Território e Alimentação, verificou in loco as diversas denúncias que vem recebendo desde 2006 sobre a situação indígena e a continuidade das violações de direitos no Mato Grosso do Sul, estado com a segunda maior população indígena do país.