25 anos da Fundação Heinrich Böll
Fundação Heinrich Böll
Assim como muitos jovens da minha geração, cresci com Heinrich Böll: meus pais o liam e discutiam o conteúdo sempre muito provocativo de seus livros e artigos; nós o líamos na escola e trabalhávamos seus temas. Também nas crises políticas do período pós-guerra, que se acumularam no final da década de 1960 e 1970, suas manifestações eram muito debatidas.
Então, o que o Heinrich Böll representa? A primeira coisa que me vem à mente é a autocrítica imparcial, que após a Segunda Guerra Mundial significou, antes de mais nada, a admissão de culpa e a defesa contra tentativas de reescrever a história. Lembro também um certo modo de ser, ou seja, tomar uma posição sem desacreditar outras opiniões, sempre diferenciando e evitando ao máximo o pensamento preto e branco, e, ao mesmo tempo, acreditar firmemente naquela causa.
Como muitas pessoas cuja juventude foi marcada pela era nazista e pela Segunda Guerra Mundial, Heinrich Böll evitou filiar-se a partidos e preferiu apoiar causas e movimentos sociais. Na década de 1980, ele começou a apoiar os Verdes sem nunca se tornar um membro do partido. Ele foi particularmente atraído pelas discussões sobre ecologia promovidas por eles, pois desde muito cedo se preocupou com o nosso planeta. Sua atitude profundamente humanista sempre viu os seres humanos como parte da natureza e alertou contra a financeirização da natureza.
Envolver-se é a única forma de enfrentar a realidade

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Crédito: Acervo da Fundação
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