Tendo em vista o avanço de estratégias capitalistas de captura do território, nesta publicação o Grupo Carta de Belém apresenta valiosas contribuições vindas da Amazônia, Pantanal, Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga e Pampa, a fim de nutrir o leitos para a continuidade das lutas que permeiam os temas socioambientais, estabelecendo conexões e trocas de experiências com os diferentes territórios abordados.
Elaborada pela Rede Semente de Agroecologia (ReSA), com apoio da Terra de Direitos e Fundação Heinrich Boll, a cartilha é destinada para guardiãs e guardiões de sementes, camponesas e camponeses, povos e comunidades tradicionais, pesquisadores e sociedade em geral.
Entre agosto e outubro de 2020, o Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos), em parceria com a Faculdade de Educação do Campo da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) e a Comissão Pastoral da Terra (CPT), promoveram um ciclo de debates para mulheres do sudeste do Pará. A região, marcada pela luta pela terra, também enfrenta a ocupação de grandes projetos de mineração, que afetam radicalmente o cotidiano da população. Os encontros aconteceram de modo virtual e deram origem ao livro Mulheres amazônidas: ecofeminismo, mineração e economias populares.
Realizada anualmente por um conjunto diverso de organizações sociais, movimentos populares, universidades, pesquisadores e agricultores agroecológicos, a Jornada de Acroecologia é um momento importante de reafirmação da agroecologia. Nesta publicação é abordado como a agroecologia toca as diferentes esferas da vida, se constituindo como prática social, luta e ciência, produzindo alimentos saudáveis e cuidando da terra. Com textos de diversos especialistas da área, a cartilha pode ser lida na ordem dos textos ou não.
Ao mesmo tempo em que caminha para adotar as mais avançadas biotecnologias, o modelo agrícola brasileiro impulsiona o uso crescente de agrotóxicos bastante antigos, alguns dos quais já banidos em outros países. Um volume significativo desses produtos é aplicado em lavouras transgênicas, oficialmente introduzidas no Brasil há cerca de 15 anos e exatamente com o propósito de reduzir o usode agrotóxicos.
Comer pode ser uma ferramenta transformadora. Podemos mudar tudo três vezes por dia. Qual é o cenário da alimentação no Brasil? De que forma o que comemos impacta o planeta? Como levar essa transformação para dentro de nossas cozinhas? Como ser protagonista nesse processo?