Da desregulamentação à intervenção: As políticas de controle do crime e da violência no governo Bolsonaro

Da desregulamentação à intervenção

Extermínio e encarceramento em massa de criminosos, desregulamentação dos registros de armas de fogo, desmonte dos órgãos de defesa de direitos humanos e proteção da propriedade privada. Tais propostas ocuparam o centro de campanhas vitoriosas nas eleições de 2018 em todo o Brasil, como as dos governadores eleitos João Dória (SP) e Wilson Witzel (RJ, atualmente fora do cargo) e do presidente Jair Messias Bolsonaro. O medo da criminalidade violenta foi um dos principais sentimentos mobilizados por essas candidaturas, evidenciando a crescente importância do tema da segurança pública na agenda política nacional.
6ª Edição da Revista Perspectivas América Latina

Revista Perspectivas #6: Mentiras, ódio e desinformação - América Latina em tempos pós-verdade

A ineficiência e lentidão da resposta ao avanço do coronavírus no Brasil fez com que a situação da pandemia no país tomasse proporções drásticas. Mas, antes disso, lá atrás (em fevereiro de 2020), a portaria do Ministério da Saúde que declarava estado de emergência em saúde pública também aprovou uma lei que tem influência no controle dos dados da doença.As informações sobre a Covid passaram a estar sob responsabilidade exclusiva das autoridades estaduais e municipais, o que dificultou o acesso, de forma transparente e precisa, às informações relacionadas a seu avanço no país. Para debater a gravidade dessas medidas, a Revista #Perspectivas detalha essas movimentações no artigo “Tecnologias e Covid-19 no Brasil: entre a desinformação e a vigilância invisível”, de Jamila Venturini e Joyce Souza.  
Cooperação Brasil - Alemanha para o desenvolvimento da região amazônica existe desde 1992

Cooperação alemã para o Desenvolvimento da Região Amazônica brasileira

As florestas tropicais estão desaparecendo em um ritmo dramático. A Amazônia — ainda a maior floresta do mundo —  é um dos focos dessa destruição. Thomas Fatheuer escreve uma avaliação histórica dos 25 anos de fomento da política de floresta tropical pela cooperação internacional. Fatheuer pontua fatores atuais da política amazônica e dos financiadores internacionais, com foco na atuação da Alemanha. Ele apresenta teses para uma nova política florestal, que deve voltar a ser prioridade face à mudança climática e à perda de biodiversidade.