RESUMO TEMÁTICO SOBRE FINANCIAMENTO CLIMÁTICO: FINANCIAMENTO DE ADAPTAÇÃO

Resumo temático sobre financiamento climático: financiamento de adaptação

Os custos da adaptação às mudanças climáticas nos países em desenvolvimento são substanciais. Os países desenvolvidos se comprometeram a ampliar o apoio à adaptação para países em desenvolvimento, e especial para Países Menos Desenvolvidos e para os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, com promessas de dobrar o financiamento para adaptação entre 2014 e 2020, de acordo com um roteiro apresentado na COP22 e seguido por uma promessa durante a COP26 de pelo menos dobrar sua provisão coletiva de financiamento para adaptação em relação aos níveis de 2019 até 2025. As maiores fontes de financiamento aprovadas para projetos de adaptação são atualmente o Fundo Verde para o Clima (GCF, sigla em inglês); o Fundo para os Países Menos Desenvolvidos (LDCF, sigla em inglês), administrado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, sigla em inglês); o Fundo de Adaptação (AF, sigla em inglês) e o Programa Piloto para Resiliência Climática (PPCR, sigla em inglês) dos Fundos de Investimento Climático (FICs) do Banco Mundial. No entanto, as contribuições dos países desenvolvidos para esses fundos permanecem baixas, em comparação com os fundos que apoiam a mitigação. Em nível global, a adaptação continua subfinanciada. O Fundo Verde para o Clima — que deverá dedicar 50% dos seus recursos à adaptação, com metade desse valor destinado aos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, aos Países Menos Desenvolvidos e aos Estados africanos — é o maior financiador da adaptação, com US$ 4,07 bilhões alocados para 122 projetos. Em 2024, o Fundo Verde para o Clima aprovou o maior volume de novos financiamentos para adaptação, com US$ 656 milhões para 21 novos projetos. O montante acumulado de financiamento aprovado para adaptação, a partir de fundos climáticos essenciais monitorados pela Climate Funds Update, aumentou para US$ 9 bilhões em 2024. Direcionar o financiamento para adaptação em países mais vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas, bem como para as pessoas e os grupos populacionais mais vulneráveis nos países beneficiários (de forma equitativa e com perspetiva de gênero), continua a ser um aspecto imperativo, com o financiamento de subsídios desempenhando um papel fundamental.

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