Hoje, mais de quatro bilhões de pessoas no mundo tem acesso à Internet. Ao mesmo tempo em que o mundo em redes possibilita a articulação e visibilidade de grupos minoritários, ele também vem sendo utilizadas para reforçar mecanismos de vigilância. Neste contexto, quais os efeitos da digitalização da vida? Como se manter seguro na Internet? Como as novas tecnologias podem reforçar padrões de violência, especialmente de gênero?
A Quiprocó Filmes e a Fundação Heinrich Böll produziram uma série de vídeos sobre a temática da digitalização da vida, onde especialistas trouxeram à tona reflexões sobre controle e liberdade no mundo digital. Malte Spitz, ativista em segurança digital e membro do Partido Verde Alemão, falou sobre o uso seguro da Internet e mecanismos como a criptografia, que possibilitam mais privacidade no uso dos aplicativos e redes sociais. Joana Varon, diretora do Coding Rights, relacionou a questão de gênero com os dados pessoais, uma vez que a questão da segurança digital é ainda mais delicada para as mulheres na medida em que as tecnologias podem ser utilizadas para reforçar ainda mais a violência. Noemia Colonna, do Olabi, destacou o cenário de desigualdade no mercado da tecnologia, ainda mais forte para mulheres negras. Assista: