O objetivo desta pesquisa é identificar e descrever, a partir de um trabalho de campo em seis
áreas da cidade, a diversidade de dinâmicas de controle territorial praticadas por grupos armados no Rio de Janeiro. Os locais selecionados para a pesquisa foram: Batan, Caju, Campo Grande, Ilha do Governador, Praça Seca, Tijuquinha.
O estudo, feito através de trabalho de campo realizado em seis áreas da cidade, descreve o funcionamento das dinâmicas de controle territorial de grupos armados e o efeito causado na rotina dos moradores de bairros periféricos comoBatan, Caju, Campo Grande, Ilha do Governador, Praça Seca e Tijuquinha.
A publicação traz uma série de estudos relacionados ao tema dos Poderes Fáticos realizados em uma parceria entre os cinco escritórios da Fundação Heinrich Böll na América Latina. Também se realizaram oficinas com representantes de todos os órgãos e participantes da academia e da sociedade civil para discutir os fenômenos dos poderes constituídos, além de captar do Estado as redes de macrocriminalidade a nível da América Latina.
A cada 45 dias, um político é assassinado na Baixada Fluminense. É o que apontam os dados da pesquisa ‘Violência Política na Baixada Fluminense e na Baía da Ilha Grande’. O estudo foi desenvolvido por pesquisadores do Observatório de Favelas, da Universidade Federal Fluminense (UFF), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e da Universidade Witwatersrand (WITS), da África do Sul, com apoio da Fundação Heinrich Boll e da Open Society Foundations.
Há mais de quatro décadas, amplos espaços da Região Metropolitana do Rio de Janeiro se encontram sob o domínio de grupos armados, que submetem os moradores a uma série de arbitrariedades e os expõe ao confronto armado, causado por disputas com grupos rivais ou por operações policiais.