No Dia nacional de combate à intolerância religiosa lançamos junto com nossa parceira KOINONIA Presença ecumênica duas publicações: "Caminhos abertos para superar o ódio e a intolerância religiosa na Bahia” e “Por uma perspectiva afrorreligiosa: estratégias de enfrentamento ao racismo religioso”.
Baixe aqui na íntegra "Caminhos abertos para superar o ódio e a intolerância religiosa na Bahia” e “Por uma perspectiva afrorreligiosa: estratégias de enfrentamento ao racismo religioso”.
A história da luta das negras e negros no Brasil pela sua liberdade e igualdade começa quando os primeiros aqui chegaram vindos escravizados nos tumbeiros, como eram chamados os navios que trouxeram cerca de três milhões de pessoas para as terras brasileiras. O legado histórico de tantos homens e mulheres amalgamou o Brasil de hoje. Mas o processo de escravização deixou sua raiz perversa na formação da sociedade brasileira. Entendê-lo e superá-lo é tarefa com a qual nos debatemos todos os dias. Em muitas arenas houve avanços, conseguidos a partir da resistência, das alianças, da rebelião, do convencimento, da justiça, da política, da reza, do canto, da dança.
O racismo, em sua versão religiosa, fez aumentar o número de casos de violência contra terreiros, centros e roças de Candomblé e Umbanda ao longo do território brasileiro. A resposta também está sendo dada, a partir de iniciativas das mais variadas, é o que nos conta Camila Chagas, Ana Gualberto e Lucas Obalera de Deus, autores das publicações digitais "Caminhos abertos para superar o ódio e a intolerância religiosa na Bahia" e “Por uma perspectiva afrorreligiosa: estratégias de enfretamento ao racismo religioso”, que lançamos hoje junto a KOINONIA Presença Ecumênica e Serviço no Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa.
O "Caderno Religião e Política" reúne em dois números essas publicações , que mapeiam, analisam iniciativas da sociedade civil e órgãos públicos na luta contra a intolerância religiosa e destacam o conceito de racismo religioso que se propõe ampliar a visão sobre onde se estruturam as ações de intolerância religiosa.
Protagonista de sua história, o povo de santo, vem resistindo às tentativas de demonização, ao desrespeito, violências simbólicas, físicas e psicológicas. Que seja cada vez mais realidade o respeito à todas as crenças e religiões, à todas as vozes que buscam reforçar a em constante disputa e construção, democracia brasileira.