Fruto de uma parceria com o Observatório de Favelas, a publicação “Violência e Política na Baixada Fluminense” analisou a violência letal contra atores políticos na Baixada e identificou 43 casos de assassinatos entre os anos de 2015 e 2020, o que significa um ator político assassinado a cada 50 dias, sendo Nova Iguaçu e Seropédica os municípios com mais casos de mortes.
Fruto de uma pesquisa realizada na campanha Pela vida de todas elas, a publicação reúne dados, estatísticas e informações sobre violência contra a mulher, focando em mulheres com deficiência.
Este material propõe um diagnóstico das políticas públicas e das iniciativas da sociedade civil que combatem a violência institucional cometida contra as mulheres, tendo como eixos centrais as dimensões de gênero e raça.
O “Caderno de campo: notas de experiência de pesquisa em Territórios Negros” traz a visão de duas intelectuais em processo de amadurecimento contínuo e ao mesmo tempo, a conversa próxima, ao pé do ouvido, sensibilizadora das estratégias e vidas de milhares de territórios negros espalhados pelo Rio de Janeiro e Bahia.
No caderno “Capitalismo digital, comunicação e construção de movimento”, os textos de Adriana Vieira das Graças, Fabiana de Oliveira Benedito, Helena Zelic, Natália Lobo, Renata Moreno e Silvia Ribeiro buscam revelar mecanismos do capitalismo digital que atacam os processos de emancipação dos povos. Os textos formam, juntos, uma crítica às dinâmicas tecnológicas de mercado que adentram o cotidiano, no trabalho e na vida das mulheres, do campo e da cidade.
No volume “Neoliberalismo, trabalho e democracia” as autoras Clarisse Goulart Paradis, Franciléia Paula de Castro, Mariana Lacerda, Marilane Teixeira, Miriam Nobre, Nalu Faria e Sarah Luiza de Souza Moreira respondem a esse cenário e recuperam as reflexões já elaboradas a partir da economia feminista para analisar as dinâmicas de precarização da sociedade aprofundadas pela covid-19.