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
Em cada 10 perfis de extrema direita com maior alcance nas redes sociais, oito são evangélicos. Esse foi um dos resultados apresentados no paper “Extrema direita no Brasil: sujeitos e coletivos pela ‘restauração nacional’”, que acaba de ser lançado pela Fundação Heinrich Böll. O estudo pode ser conferido na íntegra aqui.
A pesquisa visa mapear perfis e modos de ação de atores coletivos e individuais de extrema direita que hoje dominam o debate nas redes. Ela responde perguntas como: quem são os publicadores da extrema direita mais influentes nas redes sociais no Brasil? Quais as diferenças de gênero entre esses personagens?
No paper, também se discute o que significa o termo “extrema direita” no debate acadêmico contemporâneo e como a Retórica da Perda, utilizada num sentido utópico em direção à recuperação de padrões e contextos passados (Bauman, 2017, Vital da Cunha, 2021) envolvendo religiosos e não religiosos se coloca como a salvação da sociedade, em uma “luta do bem contra o mal”.
O estudo foi realizado pelas pesquisadoras do LePar – Laboratório de Estudos em Política, Arte e Religião da UFF, prof.ª Christina Vital e a mestranda Lais Santos; além do profº Michel Gherman e a doutoranda Beatriz Lemos, ambos do Programa Pós-Graduação em História Social na UFRJ.
Baixe o PDF e confira o material na íntegra!