O pentecostalismo inicia-se no Brasil a partir da criação de duas igrejas: a Congregação Cristã no Brasil (1910) e a Assembléia de Deus (1911). A primeira fundada por um italiano, em São Paulo, e a segunda em Belém do Pará, por dois suecos.
A segunda onda do pentecostalismo começou na década de 1950, quando dois missionários norte-americanos da International Church of The Foursquare Gospel criaram em São Paulo a Cruzada Nacional de Evangelização, focada principalmente na pregação da cura divina, atraindo multidões para seus cultos e em 1953, fundaram a Igreja do Evangelho Quadrangular (SP). Na esteira desse tipo de evangelização, foram criadas a Brasil para Cristo (1955, SP), Deus é Amor (1962, SP) e Casa da Bênção (1964, MG).
A terceira onda teve a denominação de neopentecostalismo quando são criadas a Igreja Universal do Reino do Deus (1977, RJ), a Internacional da Graça de Deus (1980, RJ), a Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra (1976, GO) e a Renascer em Cristo (1986, SP), fundadas por pastores brasileiros, e é a vertente do pentecostalismo que mais cresce no país em número de fiéis. Um dos elementos que irá diferenciar as igrejas surgidas na terceira onda do Pentecostalismo é a lógica de mercado, que passou a orientar as ações organizacionais e religiosas, com estratégias mais agressivas em relação à ampliação de sua clientela e busca por espaços mais amplos de poder. Sua característica maior é a evangelização eletrônica, carro-chefe de uma estratégia de visibilidade, arrecadação de recursos e ampliação do número de fiéis através do rádio e da TV.