Ecologia Política

Nas frutas, nos vegetais, no leite materno, no ar e até mesmo nos solos de territórios protegidos – vestígios de agrotóxicos usados na agricultura podem ser encontrados em toda parte. Os agrotóxicos deterioram a saúde humana, a biodiversidade, a água e o solo, mas isso não é, de jeito algum, novidade. Em 1962, por exemplo, tivemos a publicação do livro mundialmente aclamado Primavera Silenciosa, da bióloga Rachel Carson, que descreveu os efeitos nocivos do uso desses produtos. O trabalho foi inovador para o movimento ambiental e levou à proibição de agrotóxicos altamente tóxicos, como o DDT (diclorodifeniltricloroetano).

Você sabia que dentre os 15 agrotóxicos mais comercializados no Brasil, nove estão banidos na União Europeia? Que, por aqui a água pode ter cinco mil vezes mais resíduos do herbicida glifosato do que por lá? E que, em 2022, 72% dos agrotóxicos comercializados no Brasil foram parar em plantações de soja e milho? Essas e outras informações estão reunidas na cartilha “Tudo o que você (não) queria saber sobre agrotóxicos”, produzida pelo Joio Formação.

A crise do plástico afeta a todos nós, mas não a todos na mesma medida – e são nessas questões de justiça e diversidade que este livro está particularmente interessado. Procuramos uma linguagem que abrace a diversidade de gênero. Queremos incluir todos e também abordar aqueles que não se identificam como homem ou mulher.

Esta edição especial do Boletim Amazônia – desenvolvido pela Terra de Direitos desde 2018 – traz  perspectivas de debate sobre a pauta do clima, dialogando também com lideranças e as ações produzidas pelos territórios.

Produzida pela Campanha Nacional em Defesa do Cerrado e pela ASA (Articulação Semiárido Brasileiro), a nota técnica trata do Projeto de Emenda Constitucional 504 de 2010, que propõe transformar Caatinga e Cerrado em patrimônios nacionais, protegidos pela Constituição Federal. A Nota é assinada por mais de 50 entidades e movimentos sociais de todo o Brasil e conta com apoio da Fundação Heinrich Böll e do Instituto Ibirapitanga.

A cartilha é uma produção do Fórum Nacional da Sociedade Civil nos Comitês de Bacias Hidrográficas, em parceria com a Fiocruz e Embrapa Pantanal, e busca ampliar o olhar das comunidades tradicionais para os impactos do veneno em seu dia a dia, fortalecendo o enfrentamento do problema da contaminação por agrotóxicos no Brasil.

A publicação traz uma variedade de conhecimentos naturais que as mulheres Kalungas, comunidade quilombola do Cerrado brasileiro, compartilham e produzem na marca natural de mesmo nome do livro. 

No contexto da crise climática, o hidrogênio verde surge como uma das principais e promissoras soluções para a transição energética. A publicação aponta o cenário brasileiro a partir do estado do Ceará, que tem se mobilizado tanto em parcerias e projetos, quanto em resolução e medidas que visem uma estratégia estadual de produção do hidrogênio verde.

Para um caminho rumo a um futuro sustentável, precisamos falar sobre transição energética. A publicação contextualiza a questão do hidrogênio verde, extraído de fontes de energia renováveis,  e examina os benefícios e riscos para sua produção no Sul Global.