O fenômeno da desinformação foi considerado, junto com as condições climáticas, os maiores fatores de risco para desencadearem uma crise global nos próximos dois anos. A constatação foi de uma pesquisa do Fórum Econômico Mundial. O ano de 2024 será o maior ano eleitoral da história, com eleições nas maiores economias do mundo como Índia, Estados Unidos e, por aqui, teremos nossas eleições municipais.
A desinformação pode influenciar negativamente as campanhas e a legitimidade de governos recém-eleitos.
Nesse sentido a versão beta da FátimaGPT vem em um ótimo momento. A iniciativa é a quarta evolução da Fátima, chatbot do Aos Fatos lançado em 2019. A nova versão, ainda em fase de testes, incorpora a tecnologia de LLM (sigla em inglês para Grande Modelo de Linguagem) para interpretar as perguntas dos usuários e dar respostas mais relevantes em linguagem natural.
A Fundação Heinrich Böll é apoiadora deste projeto, que usa um banco de dados com todas as reportagens e checagens já publicadas pelo Aos Fatos conectado ao GPT-4, modelo de inteligência artificial da OpenAI. Assim, as respostas são formuladas usando apenas o conteúdo produzido pelo Aos Fatos.
A ferramenta vem sendo desenvolvida desde que o Aos Fatos foi selecionado para participar do programa JournalismAI, da London School Economics (LSE). Na iniciativa, a redação colabora com os sites Newtral, da Espanha, e Núcleo Jornalismo, do Brasil, para pesquisar soluções de inteligência artificial para chatbots jornalísticos.
A Fátima pode ser utilizada no site do Aos Fatos ou pelo Whatsapp em uma conversa.