Novas formas de economia cooperativa como contribuição para o desenvolvimento sustentável

Partindo de uma crítica do conceito de "crescimento verde" e da tese de que as inovações técnicas não têm condições de, sozinhas, efetivar a transformação estrutural necessária para um desenvolvimento sustentável, investigam-se diferentes inovações socioecológicas quanto ao seu potencial de (re)colocar a troca material entre humanos e natureza sobre uma base resistente. No centro disso estão a economia do compartilhamento (sharing economy), a economia da vida útil longa (repair economy), a economia da subsidiaridade (regional economy), a economia do prossumidor (prosumer economy) e a economia da resiliência (resilient economy). As diferentes abordagens são apresentadas e discutidas. Como conclusão, recomenda-se retomar a pesquisa quase esquecida sobre a economia dual e continuar desenvolvendo-a de acordo com a atualidade.

Detalhes da publicação
Data da publicação
Fevereiro 2015
Editor/a
Fundação Heinrich Böll
Número de páginas
28
Licença
Idioma da publicação
Português
Índice

Apresentação 04

A fórmula IPAT 04

A classe global de consumidores 05

Proteção ambiental através da riqueza? 05

Imperativos de redução: gases de efeito estufa, matérias-primas e áreas 07

Quanto mais rico, menos sustentável? 08

"Tecnologia é a resposta!": uma pequena lista de esperanças frustradas 08

Práticas de economia cooperativa como inovação social de sustentabilidade 11

A economia do compartilhamento: poupar recursos através de formas coletivas de utilização 12

A economia da vida útil longa: poupar recursos com qualidade de produto e uma nova cultura de conserto 14

A economia do prossumidor: poupar recursos desfazendo a alienação 16

A economia da subsidiariedade: poupar recursos desglobalizando 17

A economia da resiliência: poupar recursos com autonomia robusta 18

A nova ideia norteadora: a economia inserida 20

Referências 24

Sobre o autor 27

Expediente 28