Esta é uma proposta alternativa de agricultura familiar socialmente justa e economicamente viável. Ela agrega saberes populares e tradicionais das experiências de agricultores familiares, de comunidades indígenas, quilombolas e camponesas.
Utilizando um discurso de sustentabilidade e responsabilidade social, empresários e integrantes do próprio governo vêm investindo nos monocultivos do eucalipto e do pinus.
A Companhia Vale do Rio Doce, por exemplo, por meio de um projeto chamado Vale Florestar estimula e cultiva extensas áreas de eucalipto. Prática que a empresa chama de “reflorestamento”.
A agricultora Maria Fátima mora no município de Otacílio Costa, em Santa Catarina. De acordo com ela os monocultivos não podem ser considerados como florestas. O problema é que, depois de um tempo, o uso excessivo de agrotóxicos faz com que não cresçam outras plantas e a área de cultivo se transforma praticamente em um imenso “deserto verde”.
Maria de Fátima lembra que a agroecologia é uma prática de cultivo de alimentos que dispensa a utilização de venenos e combate a concentração de terras.
O quilombola João Batista também conta como a proposta agroecológica tem colaborado com a autoestima dos agricultores de Angelim, uma das 32 comunidade da região do Sapê do Norte, no Espírito Santo.
Conheça mais sobre estas duas histórias nesta reportagem.
» Áudios disponíveis:
Práticas agroecológicas no combate ao deserto verde
Duração: 6 min 58 seg. (3,19 MB) arquivo mp3
kf
Fonte: Agência Pulsar (15/03/2012)