COP 10
COP 10 – Um balanço final
O temido “fracasso de Copenhague”, onde se deu a 15a Conferência das Partes da Convenção do Clima, em dezembro de 2009, felizmente não se repetiu em Nagoya, no Japão, com a COP 10 (Conferência das Partes da Convenção da Diversidade Biológica): o Protocolo de ABS (Regime de Acesso e Repartição de Benefícios) finalmente saiu do papel depois de longos anos de negociação, e uma moratória contra projetos de geoengenharia foi firmada. No entanto, as notícias não são todas positivas: o mesmo Protocolo só deverá funcionar efetivamente a partir de 2020, as metas para redução da biodiversidade foram pouco ambiciosas e os mecanismos de financiamento ainda estão pendentes.
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O perigo da biologia sintética e da geoengenharia
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Duas grandes preocupações dos ambientalistas presentes na COP 10 (Conferência das Partes da Convenção da Diversidade Biológica da ONU), que acontece em Nagoya (Japão), são com relação às tecnologias de geoengenharia e de biologia sintética. Para eles, é fundamental que a CDB (Convenção da Diversidade Biológica) firme uma moratória para ambos os temas, assim como foi feito com a semente Terminator (planta transgênica estéril) durante a COP 8, em Curitiba (PR).
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Prêmio Dodo Bird
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ONGs japonesas e internacionais entregaram na segunda semana da COP 10 (Conferência das Partes da Convenção de Diversidade Biológica), em Nagoya, o Prêmio Dodo Bird às delegações dos países consideradas como sendo as principais responsáveis pelos danos causados à biodiversidade no planeta ao bloquear as negociações e impedir acordos que estão sendo travados na conferência. O pássarado Dodô é consideado um símbolo das espécies em extinção no mundo.
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Nagoya corre o risco de virar uma nova Copenhague
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Ao se aproximar do seus últimos dias, a COP 10 (10a Conferência das Partes da Conferência da Diversidade Biológica da ONU) parece sofrer com os ecos da última conferência da Convenção do Clima, ocorrida em Copenhague (Dinamarca), em dezembro de 2009. Observadores e muitos integrantes das delegações dos países signatários da CDB (Conferência da Diversidade Biológica) estão preocupados com a possibilidade de um fracasso nas principais negociações, que são as relacionadas à definição de um protocolo de Acesso e Repartição de Benefícios (ABS, na sigla em inglês) que seja realmente eficiente no combate à biopirataria; à implementação de um Plano Estratégico que inclua metas capazes de gerar a perda da biodiversidade; e ao acordo relacionado a um novo mecanismo de financiamento robusto com capacidade de prover recursos para que essas ações possam ser realizadas.
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A biodiversidade como negócio
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A presença de empresas e de representantes das indústrias de todo o mundo nunca foi tão grande numa Conferência da Diversidade Biológica como na COP 10 (10ª Conferência das Partes) que acontece agora em outubro, em Nagoya, no Japão. Aparentemente, as soluções de mercado, que já fazem parte da Convenção do Clima com seus mercados de carbono e os chamados Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDLs), chegaram para ficar também na CDB.
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O que está em jogo na COP 10
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Representantes de 193 países estão reunidos em Nagoya (Japão) para tentar negociar temas polêmicos e complexos que estão na pauta da COP 10 (10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU). Um das definições mais aguardadas é a definição de um mecanismo de ABS (Acesso e Repartição de Benefícios, na sigla em inglês) que interessa muito ao Brasil Além disso, são aguardadas a atualização dos programas e cronogramas de trabalho para a contenção das perdas de biodiversidade e o estabelecimento de novas metas globais, já que as adotadas para 2010 fracassaram.
As propostas da COP 10 são avaliadas pelos Grupos de Trabalho e depois avaliadas em plenário. As decisões mais difíceis ficam para os últimos dias, 27 a 29, durante o High Level Segment, quando representantes de governo e chefes de Estado dão a posição final de cada país.
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