No sábado (20/08), foi lançado oficialmente o Comitê Popular para a Copa de 2014 de Curitiba com o objetivo de mobilizar a sociedade em prol da transparência nos investimentos nas obras dos eventos esportivos. Assim como em Curitiba, as outras 11 cidades-sede da Copa têm comitês populares organizados.
Para marcar o início das atividades do comitê, os participantes realizaram a Marcha contra a Copa-negócio, que percorreu a rua XV de Novembro, até a Boca Maldita. Como ferramenta de manifestação, cartazes com as seguintes frases foram erguidos: “Copa para quem?”, “Cartão vermelho para os cartolas”, “Copa do Mundo. Cidade só para inglês ver?”, “Estádio não é estádio. Dinheiro público é do povo”.
Thiago Hiroshino, membro do comitê, explica que Curitiba está licitando uma série de obras para receber os jogos do mundial, mas a população não sabe quais serão os impactos socieconômicos destas intervenções. “É preciso produzir um espaço de contraopinião sobre as atitudes tomadas para a Copa”, explica. De acordo com Thiago, o foco da promoção do mundial de futebol deixou de ser o esporte e passou a ser o dinheiro. Os recursos que serão aplicados na Copa 2014 não correspondem nem mesmo ao orçamento nacional para o incentivo do esporte em 2011. “A previsão é que cada ingresso custe mil reais. Os brasileiros vão assistir a Copa do sofá, vendo pela televisão”.
Com informações dos portais Oeste do Paraná; Comitê Popular da Copa - Curitiba; e CGN
Fonte: Inesc