Boletim analisa o financiamento dos Jogos Olímpicos 2016

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Bandeiras de protesto contra as violações de direitos humanos na Copa 2014

O Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (PACS) lançou a primeira edição do “Rio 2016 de gastos”. O boletim é uma publicação bimensal sobre as Olimpíadas 2016 que tem como objetivo acompanhar os investimentos públicos, o orçamento e os impactos do megaevento na vida das pessoas. 

O primeiro da série esclarece os três componentes do Orçamento das Olimpíadas: segundo o boletim, R$ 7 bilhões do Comitê Olímpico Internacional – COI; R$24,1 bilhões do Plano de Políticas Públicas, documento que regula as obras das três esferas de poder que têm relação com o acontecimento dos Jogos Olímpicos; e R$6,6 bilhões da Matriz de Responsabilidade, documento que lista os projetos associados à realização dos Jogos, seus valores e prazos.

No total, são R$ 37,7 bilhões até agora de investimento para o evento. O boletim busca fornecer mais transparência nesses gatos e na condução das Olimpíadas em geral, que segundo a publicação, já impacta a vida da população da Zona Oeste - que concentrará a realização da maioria das modalidades e hoje é palco da maior parte das transformações urbanas e violações de direitos, como as remoções e infrações trabalhistas nas obras do Parque Olímpico.

O PACS vem acompanhando o financiamento público em negócios que mais beneficiam a iniciativa privada do que a população, e desde 2007, com os jogos Pan Americanos, denuncia os processos de especulação imobiliária em torno dos megaeventos.

O PACS é parceiro da Fundação Heinrich Böll Brasil.

O boletim “Rio de gastos 2016” é uma publicação bimensal.

O PDF da primeira edição está disponível para download aqui.

Ou leia online no ISSUU.