Novas formas de economia cooperativa como contribuição para o desenvolvimento sustentável
Partindo de uma crítica do conceito de "crescimento verde" e da tese de que as inovações técnicas não têm condições de, sozinhas, efetivar a transformação estrutural necessária para um desenvolvimento sustentável, investigam-se diferentes inovações socioecológicas quanto ao seu potencial de (re)colocar a troca material entre humanos e natureza sobre uma base resistente. No centro disso estão a economia do compartilhamento (sharing economy), a economia da vida útil longa (repair economy), a economia da subsidiaridade (regional economy), a economia do prossumidor (prosumer economy) e a economia da resiliência (resilient economy). As diferentes abordagens são apresentadas e discutidas. Como conclusão, recomenda-se retomar a pesquisa quase esquecida sobre a economia dual e continuar desenvolvendo-a de acordo com a atualidade.
Detalhes da publicação
Índice
Apresentação 04
A fórmula IPAT 04
A classe global de consumidores 05
Proteção ambiental através da riqueza? 05
Imperativos de redução: gases de efeito estufa, matérias-primas e áreas 07
Quanto mais rico, menos sustentável? 08
"Tecnologia é a resposta!": uma pequena lista de esperanças frustradas 08
Práticas de economia cooperativa como inovação social de sustentabilidade 11
A economia do compartilhamento: poupar recursos através de formas coletivas de utilização 12
A economia da vida útil longa: poupar recursos com qualidade de produto e uma nova cultura de conserto 14
A economia do prossumidor: poupar recursos desfazendo a alienação 16
A economia da subsidiariedade: poupar recursos desglobalizando 17
A economia da resiliência: poupar recursos com autonomia robusta 18
A nova ideia norteadora: a economia inserida 20
Referências 24
Sobre o autor 27
Expediente 28