Negociação e acordo ambiental - O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) como forma de tratamento dos conflitos ambientais

Lançado pela Fundação Heinrich Böll Brasil, o livro "Negociação e acordo ambiental - O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) como forma de tratamento dos conflitos ambientais" analisa como o uso desse instrumento extrajudicial vem, em sua aplicação na solução de conflitos no campo ambiental, trazendo elementos novos para o debate no espaço público e privado brasileiro e, por conseguinte, trazendo novas (e reconfigurando antigas) estratégias de ação de instituições públicas, privadas e não governamentais.

O livro busca entender as maneiras como os TACs são desenvolvidos na prática, ou seja, suas contradições e qual a lógica que permeia sua formulação e aplicação, desvelando também suas especificidades e qual o papel dos atores envolvidos, sejam os órgãos do Estado, as empresas e os diretamente afetados pelas práticas ambientalmente agressivas e violadoras das empresas. A pesquisa também se utilizou de casos emblemáticos como os da Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA) e da Refinaria Duque de Caxias da Petrobras (REDUC).

Detalhes da publicação
Data da publicação
Janeiro 2015
Editor/a
Fundação Heinrich Böll
Número de páginas
313
Licença
Idioma da publicação
Português
ISBN / DOI
978-85-62669-12-5
Índice

PREFÁCIO por Henri Acselrad

Mediação e Negociação de Conflitos Ambientais 05

APRESENTAÇÃO E AGRADECIMENTOS 13

INTRODUÇÃO 17

1 PARTE I 35

1.1. Breve histórico da busca por consenso, solidariedade,

participação e resolução negociada de conflitos 36

1.2. O “novo espírito do capitalismo” e as novas formas de

ideologia 62

1.3. Refundação neoliberal do Estado ou processos de

neoliberalização: convergência contraditória entre

reestruturação econômica e regulatória no Brasil 69

1.4. As reformas do sistema de justiça e o enfoque de acesso

à justiça 97

2 PARTE II 117

2.1. Termo de Ajustamento de Conduta: um instrumento

extrajudicial de tratamento de conflitos 118

2.2. Estudos de caso 140

2.2.1 Histórico dos conflitos ambientais envolvendo a ThyssenKrupp

Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA) e Refinaria

Duque de Caxias da Petrobras (REDUC) 140

2.2.1.1 O caso da ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do

Atlântico (TKCSA) 140

2.2.1.2 O caso da Refinaria de Duque de Caxias da

Petrobras – REDUC 162

2.3. Entradas analíticas 180

2.3.1 A diferenciação dos TACs segundo seus respaldos legais e

as lógicas propositivas específicas dos órgãos legitimados 180

2.3.2 A coexistência procedimental entre a via judicial e a via

extrajudicial 200

2.3.3 Judicial ou extrajudicial? Entre o “efeito pedagógico-repressor”

e a “psicologização do dissenso” 201

2.3.4 Um acordo entre poucos e para poucos: a falta de participação,

publicidade e controle social na celebração dos TACs 223

2.3.5 O TAC e o licenciamento ambiental: o “paradigma da adequação

ambiental”, os efeitos de garantia do licenciamento, de

flexibilização da lei e de autolicenciamento 235

3 CONCLUSÕES 245

4 REFERÊNCIAS 257

4.1. Livros, capítulos de livro e artigos consultados 258

4.2. Processos Administrativos, Inquéritos Civis, Ações Civis

Públicas, Ações Penais Públicas e outros documentos

institucionais consultados 287