Este infográfico faz parte do Webdossiê "Disputas e desafios do modelo agrário brasileiro: quando novos instrumentos reforçam velhas desigualdades" e foi publicado no livro "A solução é a regularização fundiária? Privatização da terra, digitalização de registros e o papel do estado".
Este gráfico faz parte do Webdossiê "Disputas e desafios do modelo agrário brasileiro: quando novos instrumentos reforçam velhas desigualdades" e foi publicado no livro "Financeirização da Agricultura e da Terra no Brasil: Dinâmicas em curso e disputas em jogo".
Esta tabela faz parte do Webdossiê "Disputas e desafios do modelo agrário brasileiro: quando novos instrumentos reforçam velhas desigualdades" e foi publicada no livro "A Desestruturação das políticas públicas de fortalecimento da agricultura familiar: mudanças institucionais, estratégias de desmonte e novas configurações".
Esta tabela faz parte do Webdossiê "Disputas e desafios do modelo agrário brasileiro: quando novos instrumentos reforçam velhas desigualdades" e foi publicada no livro "Raça, gênero e classe: as interseccionalidades da estrutura fundiária brasileira".
Este texto tem como objetivo analisar processos recentes de desestruturação
das políticas públicas voltadas ao fortalecimento da agricultura familiar no Brasil contemporâneo. Esta trajetória de fragilização/desconstrução de políticas públicas ganha maior alcance e visibilidade a partir do Governo Temer (2016-2018), assumindo novos contornos desde 2019, com o Governo Bolsonaro. Esse percurso tem sido marcado pela “separação das partes componentes” e “desmontagem” do arranjo e das estruturas institucionais de políticas públicas voltadas à promoção da agricultura familiar estabelecidas em nível federal.
Os indicadores de desigualdade são gritantes quanto olhamos para os padrões de acesso e controle da terra. Desde a década de 1980 vivenciamos um crescimento da desigualdade fundiária no globo. Enquanto, hoje, 1% das maiores propriedades operam e controlam 70% da terra agrícola, 84% das propriedades com menos de 2 hectares disputam apenas 12% de todas as terras. Dentre as várias regiões, a América Latina segue sendo a região mais desigual do mundo em termos fundiários. A trajetória da América Latina demonstra a permanência da desigualdade fundiária e o Brasil se destaca nesse conjunto.
Este trabalho procura avançar no entendimento do que está em jogo no cenário atual de profundas alterações nos marcos legais e no sentido assumido pela regularização fundiária, num cenário de crescente flexibilização das leis que regem a proteção ambiental no Brasil.
Este trabalho tem por objetivo refletir sobre a forma como a financeirização opera na agricultura e impacta de forma direta ou indireta a vida no campo e na cidade: na dinâmica de produção e comercialização dos alimentos e nas relações com os territórios.
Para fortalecer a produção e troca de conhecimentos sobre o papel das políticas públicas para a soberania e segurança alimentar, a Articulação Nacional de Agroecologia lançou a publicação “Brasil, do flagelo da fome ao futuro agroecológico: uma análise do desmonte das políticas públicas federais e a agroecologia como alternativa”. A pesquisa é resultado de um estudo sobre o desmonte das políticas públicas federais de segurança alimentar e nutricional dos últimos anos e também mostra a agroecologia como alternativa para o fim da fome, para a justiça social e contra as mudanças climáticas.
Mais da metade da população brasileira enfrenta algum grau de insegurança alimentar. A alta nos preços é constante, inclusive de comidas basilares da cultura nacional como o arroz e o feijão. É neste cenário estarrecedor e complexo que a Cátedra Josué de Castro de Sistemas Alimentares Saudáveis e Sustentáveis da USP traz uma narrativa multidimensional e aprofundada sobre a atual situação brasileira, tomando por base a obra clássica de Josué de Castro, “Geografia da Fome”, 75 anos depois.