A comunidade internacional costuma ver o Brasil como um Estado voltado para o social, economicamente bem-sucedido e sensível às questões ambientais e climáticas. Ou seja: uma grande potência rumo ao topo, um campeão. Entretanto, na sociedade civil brasileira, a percepção é outra. Do ponto de vista da justiça social e ambiental, movimentos sociais e ONGs reconhecem um paradigma de desenvolvimento muito semelhante a tudo o que veio antes, retomando vários megaprojetos dos tempos da ditadura militar. Esta publicação lança um olhar mais atento sobre essa discrepância entre as imagens do Brasil dentro e fora de suas fronteiras.
A comunidade internacional costuma ver o Brasil como um Estado voltado para o social, economicamente bem-sucedido e sensível às questões ambientais e climáticas. Ou seja: uma grande potência rumo ao topo, um campeão. Entretanto, na sociedade civil brasileira, a percepção é outra. Do ponto de vista da justiça social e ecológica, movimentos sociais e ONGs reconhecem um paradigma de desenvolvimento muito semelhante a tudo que veio antes, retomando vários projetos de grande escala dos tempos da ditadura militar. Esta publicação lança um olhar mais atento sobre essa discrepância entre como o Brasil é visto pelas pessoas dentro e fora de suas fronteiras.
A Fundação Heinrich Böll lança uma compilação de artigos, cujo grande tema é o contraponto entre o chamado “novo papel do Brasil no mundo” e o modelo de desenvolvimento nacional. Com esta publicação, a Fundação, juntamente com seus parceiros, procura mais uma vez lançar mão de uma discussão que possa contribuir para um debate sobre políticas públicas, buscando sempre a redução das desigualdades sociais, de classe, gênero e étnico-racial. O objetivo dos artigos reunidos neste Caderno é um convite à reflexão de questões intrínsecas ao tema da busca pelo crescimento brasileiro e suas conseqüências para a sociedade e o meio ambiente.