Há mais de quatro décadas, amplos espaços da Região Metropolitana do Rio de Janeiro se encontram sob o domínio de grupos armados, que submetem os moradores a uma série de arbitrariedades e os expõe ao confronto armado, causado por disputas com grupos rivais ou por operações policiais.
Mais da metade da população brasileira enfrenta algum grau de insegurança alimentar. A alta nos preços é constante, inclusive de comidas basilares da cultura nacional como o arroz e o feijão. É neste cenário estarrecedor e complexo que a Cátedra Josué de Castro de Sistemas Alimentares Saudáveis e Sustentáveis da USP traz uma narrativa multidimensional e aprofundada sobre a atual situação brasileira, tomando por base a obra clássica de Josué de Castro, “Geografia da Fome”, 75 anos depois.
Um ano após a chacina do Jacarezinho, estudo aponta que o episódio não é um caso isolado. Dados coletados pelo Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da UFF revelam ainda que a Polícia Civil é, proporcionalmente, a mais letal. Um ano depois da chacina do Jacarezinho, a maior da história do Rio de Janeiro, o relatório revela que o caso não é um episódio isolado, mas, sim, um desfecho frequente das operações policiais.
Em 2021, o Observatório de Favelas realizou um mapeamento através de um formulário intitulado “Mulheres Protagonistas – Mães Trabalhadoras das Artes”, disponibilizado online entre os dias 01 de outubro e 02 de novembro de 2021. Os frutos da participação voluntária de mulheres e suas respostas você confere nesta publicação.
O projeto foi realizado com o apoio da Fundação Heinrich Böll.
A análise traz o Brasil em foco e tem como objetivo compreender as propostas de recuperação verde no contexto das novas formulações coloniais que, em nome do clima e se utilizando da métrica do carbono, vem submetendo terras, populações e soberanias sobre os recursos naturais.
Fruto de uma parceria com o Observatório de Favelas, a publicação “Violência e Política na Baixada Fluminense” analisou a violência letal contra atores políticos na Baixada e identificou 43 casos de assassinatos entre os anos de 2015 e 2020, o que significa um ator político assassinado a cada 50 dias, sendo Nova Iguaçu e Seropédica os municípios com mais casos de mortes.
Fruto de uma pesquisa realizada na campanha Pela vida de todas elas, a publicação reúne dados, estatísticas e informações sobre violência contra a mulher, focando em mulheres com deficiência.
Este material propõe um diagnóstico das políticas públicas e das iniciativas da sociedade civil que combatem a violência institucional cometida contra as mulheres, tendo como eixos centrais as dimensões de gênero e raça.
O “Caderno de campo: notas de experiência de pesquisa em Territórios Negros” traz a visão de duas intelectuais em processo de amadurecimento contínuo e ao mesmo tempo, a conversa próxima, ao pé do ouvido, sensibilizadora das estratégias e vidas de milhares de territórios negros espalhados pelo Rio de Janeiro e Bahia.
No caderno “Capitalismo digital, comunicação e construção de movimento”, os textos de Adriana Vieira das Graças, Fabiana de Oliveira Benedito, Helena Zelic, Natália Lobo, Renata Moreno e Silvia Ribeiro buscam revelar mecanismos do capitalismo digital que atacam os processos de emancipação dos povos. Os textos formam, juntos, uma crítica às dinâmicas tecnológicas de mercado que adentram o cotidiano, no trabalho e na vida das mulheres, do campo e da cidade.