O relatório, produzido pela Justiça Global, contou com o apoio da Fundação Heinrich Böll. Ele mostra a criminalização e repressão que tem sido feita aos movimentos sociais e defensores de direitos humanos no país com ênfase na violência e perseguição utilizadas pelas forças policiais, milícias armadas e por alguns atores públicos e privados.
A organização da Copa do Mundo ocorre da mesma forma em todos os países? O custo social do Mundial é igual em todos eles? São questões que o livro “Copa para quem e para quê? Um olhar sobre os legados dos mundiais no Brasil, África do Sul e Alemanha” busca responder.
A publicação apresenta um estudo exploratório sobre as milícias e cinco artigos que trazem para o primeiro plano, através de diversas perspectivas de análise, questões cruciais para o debate atual da segurança pública no Rio de Janeiro. São analisados o processo de mudança na economia política do crime, as disputas de território entre o tráfico de drogas e os seus modos de coerção, a expansão das milícias e do seu braço político no Estado, a intensificação da violência de Estado e um acentuado processo de privatização da segurança pública.
A publicação, produzida pelo Comitê Popular da Copa e Olimpíadas Rio, com apoio do Fundo Brasil de Direitos Humanos e da Fundação Heinrich Böll é dividido em oito temáticas: moradia, mobilidade, trabalho, esporte, meio ambiente, segurança pública, informação e participação e orçamento e finanças.