No volume “Neoliberalismo, trabalho e democracia” as autoras Clarisse Goulart Paradis, Franciléia Paula de Castro, Mariana Lacerda, Marilane Teixeira, Miriam Nobre, Nalu Faria e Sarah Luiza de Souza Moreira respondem a esse cenário e recuperam as reflexões já elaboradas a partir da economia feminista para analisar as dinâmicas de precarização da sociedade aprofundadas pela covid-19.
Extermínio e encarceramento em massa de criminosos, desregulamentação dos registros de armas de fogo, desmonte dos órgãos de defesa de direitos humanos e proteção da propriedade privada. Tais propostas ocuparam o centro de campanhas vitoriosas nas eleições de 2018 em todo o Brasil, como as dos governadores eleitos João Dória (SP) e Wilson Witzel (RJ, atualmente fora do cargo) e do presidente Jair Messias Bolsonaro. O medo da criminalidade violenta foi um dos principais sentimentos mobilizados por essas candidaturas, evidenciando a crescente importância do tema da segurança pública na agenda política nacional.
A ineficiência e lentidão da resposta ao avanço do coronavírus no Brasil fez com que a situação da pandemia no país tomasse proporções drásticas. Mas, antes disso, lá atrás (em fevereiro de 2020), a portaria do Ministério da Saúde que declarava estado de emergência em saúde pública também aprovou uma lei que tem influência no controle dos dados da doença.As informações sobre a Covid passaram a estar sob responsabilidade exclusiva das autoridades estaduais e municipais, o que dificultou o acesso, de forma transparente e precisa, às informações relacionadas a seu avanço no país. Para debater a gravidade dessas medidas, a Revista #Perspectivas detalha essas movimentações no artigo “Tecnologias e Covid-19 no Brasil: entre a desinformação e a vigilância invisível”, de Jamila Venturini e Joyce Souza.
Dafne Melo e Josué Medeiros, pesquisadores do Coletivo Vigência, analisam a chegada ao poder em São Paulo e Rio de Janeiro de João Doria (PSDB) e Marcelo Crivella (PRB). Para os autores, os mandatos significam um reforço da inflexão democrática ainda em curso no Brasil. Tratam-se de projetos e trajetórias que possuem ligações com duas espécies de poderes políticos que são parte do processo social que produz o capitalismo extremo e a captura da democracia: o poder econômico (Doria) e o poder religioso (Crivella).
Olhando para o universo do estado da Bahia, existem iniciativas que têm buscado de formas diversas, incidir positivamente para mudar este quadro. Onde estão essas iniciativas? O que deu certo? O que podemos aprender com as iniciativas que não deram certo? Como incidir pela efetividade das ações?
Com a robusta mudança nos rumos políticos do Brasil, fizemos nova investigação sobre o tema as mudanças no espectro das classes sociais brasileiras. Estamos lançando a publicação: “É o fim da nova classe média? Trabalho, religião e consumo em tempos de crise”. Organizada por Dawid Bartelt e Marilene de Paula, o trabalho recebeu contribuições de intelectuais como Giseppe Cocco, Brand Arenari, Cândido Grzybowski e Carla Barros. Disponível para download, o paper registra artigos inéditos e conversas sobre o tema.
Disponível em espanhol e inglês, este e-paper aborda as dificuldades de atuação de organizações da sociedade civil, a partir de restrições de inúmeros tipos que são colocadas sobre elas. O texto também resgata as possíveis estratégias de ação frente a esse quadro.
A publicação registra um amplo estudo sobre as eleições 2014, estabelecendo como eixo as candidaturas de Pastor Everaldo (PSC) a presidente, além de Marcelo Crivella (PRB) e Anthony Garotinho (PP) a governador do Rio de Janeiro. O estudo foi desenvolvido pelo Instituto de Estudos da Religião (ISER) em parceria com a Fundação Heinrich Böll (HBS). O objetivo principal da pesquisa é detectar quais são os projetos políticos estabelecidos, especialmente, por determinados agrupamentos religiosos evangélicos.
Publicação reúne as principais discussões durante a Reunião Ampliada: Fundamentalismo Religioso e Estado Laico, evento realizado pela Fundação Heinrich Böll Brasil, CFEMEA e ISER, em parceria com o MEEL.
Publicação reúne as principais discussões durante o Seminário Nacional do Movimento Estratégico pelo Estado Laico: Laicismo ou laicidade? Desafios atuais do Estado democrático brasileiro, apoiado pela Fundação Heinrich Böll Brasil.