Há mais de quatro décadas, amplos espaços da Região Metropolitana do Rio de Janeiro se encontram sob o domínio de grupos armados, que submetem os moradores a uma série de arbitrariedades e os expõe ao confronto armado, causado por disputas com grupos rivais ou por operações policiais.
Um ano após a chacina do Jacarezinho, estudo aponta que o episódio não é um caso isolado. Dados coletados pelo Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da UFF revelam ainda que a Polícia Civil é, proporcionalmente, a mais letal. Um ano depois da chacina do Jacarezinho, a maior da história do Rio de Janeiro, o relatório revela que o caso não é um episódio isolado, mas, sim, um desfecho frequente das operações policiais.