Série de vídeos apresenta análises de especialistas sobre as ambivalências das mídias digitais

Ambivalências Digitais: potencializando a democracia, controlando os cidadãos
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Sérgio Amadeu, Flávia Oliveira e Ronaldo Lemos alguns dos palestrantes do evento Ambivalências Digitais

No ano passado a Fundação Heinrich Böll promoveu o evento “Ambivalências Digitais: potencializando a democracia, controlando os cidadãos”em comemoração aos seus 15 anos de atuação no Brasil. Na ocasião foi produzida uma série de entrevistas com pesquisadores, comunicadores populares e ativistas que participaram das mesas de debates. Analisar o impacto das mídias digitais, a perda de privacidade na rede, o aumento da vigilância e o caráter da internet de fortalecimento da internet são alguns dos temas abordados nesta série de vídeos listados abaixo.  

As mesas podem ser conferidas na íntegra aqui

Rodrigo Azevedo, que integrou a mesa "Mundo digital e a sociedade civil: possibilidades e desafios", fala sobre o trabalho da ESPOCC - Escola Popular de Comunicação Crítica - e sobre o conceito de publicidade afirmativa. 

Patrícia Cornils (Actantes) explica o que são e como funcionam os algoritimos nas plataformas digitais a ponto de interferir na nossa navegação na internet. Ela afirma que os do Facebook determinam o que estará ou não visível em nosso feed de notícias.

Marcelo Yuka, um dos mediadores convidados do evento, fala sobre a disseminação do ódio na internet e como é possível se posicionar frente a essa situação que vai na contramão do exercício de democracia.

Sérgio Amadeu (Actantes) explica o PL 215, mais conhecido como PL Espião,  falando sobre seus perigos e sobre o que o senado pretende com este projeto de lei.

Como as mídias digitais impactam a realidade dos povos indígenas?

Anápuáka Muniz Tubinambá Hã-Hã-Hãe fala sobre a inclusão digital nas comunidades indígenas e sobre a experiência da Rádio Yandê primeira web rádio indígena, quejá tem mais de 9.000 seguidores em sua página no Facebook.

Segundo a pesquisadora Fernanda Bruno (MediaLab UFRJ),  não é possível escapar da vigilância nas redes, mas existem soluções que podem tornar sua navegação mais segura. Fernanda reforça, entretanto, que a questão da privacidade deve ser encarada como um problema de dimensão coletiva.